Centro Histórico – Porta Palazzo E Arredores 1990

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Centro Histórico – Porta Palazzo E Arredores 1990
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Copyright © 2021 Guido Pagliarino

All rights reserved - Todos os direitos são exclusivamente do autor Guido Pagliarino

esta obra é distribuida pela Tektime S.r.l.s. - Via Armando Fioretti, 17 – 05030 – Montefranco (TR)

Guido Pagliarino

CENTRO HISTÓRICO

Porta Palazzo e arredores 1990

Conto Coral em versos

Tradução de Aderito Francisco Huo

Guido Pagliarino

CENTRO HISTÓRICO

Porta Palazzo e arredores 1990

Conto Coral em versos

Tradução de italiano para português de Aderito Francisco Huo

Distribuição Tektime Editore

Copyright © 2021 Guido Pagliarino – Todos os direitos são exclusivamente do autor

Anteriores edições da obra original em língua italiana:

1a edição, Centro storico, racconto torinese in 1000 vErsi contro il razzismo, Edizioni Cultura e Società (Centro histórico, conto torinesne iem 1000 versos contra o racismo, Edições Cultura e Sociedade, março de 1993), Copyright © 1993 de Guido Pagliarino

2a edição, revista e modificada, Centro storico, Porta Palazzo e dintorni 1990, racconto corale in versi, opera inclusa nella raccolta poetica“Salire in Alto” antologia di poesie e di racconti in versi dell’autore dall’anno 1960 al 2017 (Centro histórico, Porta Palazzo e arredores 1990, conto coral em versos , obra incluida na colecçao poetica “Salire in Alto/Subir em Cima" - antologia das Poesias e dos Contos em versos do autor desde 1960 até 2017) distribuição Tektime, © 2017 Guido Pagliarino

3a edizione, Centro storico, Porta Palazzo e dintorni 1990, racconto corale in versi (Centro historico, Porta Palazzo e arredores 1990, conto coral em versos) conforme à segunda edição, distribuição Tektime, © 2019 Guido Pagliarino

Imagem da capa: mercado Porta Palazzo em Torino. Fonte Piemonte Top News, https://www.piemontetopnews.it/inaugurato-il-mercato-centrale-nuovo-tassello-nella-storia-di-porta-palazzo/

Os nomes das pessoas físicas ou jurídicas de entidades públicas e os factos narrados neste poema narrativo são imaginarios e espelham somente situações análogas da sociedade torinense no ano de 1990. todas referências à realidade passada e presente é involutário e puramente casual.

Índice

  Brevíssima premissa do autor à obra traduzida

  PREFÁCIO DO AUTOR

  Guido Pagliarino

  Vincenzo o racista

  Apêndice

  E os dois momentos, o anti-racismo e a religiosidade, compenentram-se, até fundirem-se num único estímulo, de uma vida repleta e realizada através e neles, sem meios termos, onde o Bem está de um lado...

  POEMA ORIGINAL "CENTRO HISTÓRICO Porta Palazzo e dintorni 1990"

  Guido Pagliarino

  Note

  [←2 ] Nome de uma antiga rua da cidade de Torino; em português significa: Três Galinhas.

  [←3 ] Nome de um veículo motorizado de três rodas: Ape = Abelha.

  [←4 ] Praça onde em 1990 funcionava a Faculdade de Economia e Comércio da Universidade de Torino

  [←5 ] Aldeia pré-montanhosa perto de Torino.

  [←6 ] Queijo gorduroso e doce predominante na vale d'Aosta.

  [←7 ] Jardins Reais. Eram os jardins do Palácio Real dos reis da Sabóia quando Torino (Turim) era la capital do Reino da Sardenha, Piemonte e Sabóia e, de 1961 a 1966, do Reino da Itália.

  [←8 ] Apelido ofensivo dado por racistas do norte aos sulistas

Brevíssima premissa do autor à obra traduzida

A obra original italiana é um conto coral em versos longos, de quinze sílabas ritmicas cada. Sendo a meu ver inexequível uma tradução em metro poetico, quem traduziu acautelou, sob meu pedido, para fornecer ao leitor uma versão em prosa, respeitando de todas as formas os versos recomeçando a escrever na linha seguinte no fim de cada. Já que se trata de narração poetica (poesia épica) e não de poesia lírica, a operação era possivel e eu julgo que o resultado técnico-literário positivo. o leitor vai ler em suma este "Centro histórico" como um conto em prosa. Espero que julgará interessante o argumento do conto.

Obrigado

Guido Pagliarino

PREFÁCIO DO AUTOR

"Centro histórico" é um poema épico, o conto em versos como hoje mais correntemente se diz, um conto coral que se desenrola em "cantos" intitulados em personagens cujas vissicitudes são, directamente ou indirectamente, ligadas. Tinha-o escrito em 1990; em 92 fizera parte dos 19 finalistas em mais de 850 obras participantes a um concurso literário para o inédito lançamento junto do Salão do Livro de Turim pelo Baraghini, o editor dos famosos livrinhos "1000 liras" naquela altura. Amplos trechos de "Centro histórico" tinham sido inseridos, seguidamente ao concurso, numa revista e no ano seguinte o Centro de estudos da Cultura e sociedade - Instituto de pesquisa e documentação - tinha reproduzido o poema, deixando para mim a propriedade literária. em 2001 tinha-o recuperado apresentando variantes, em 2006, pegando de novo a obra, tinha eliminado cerca de um décimo dos versos e, no fim alguns dos restantes modifiquei no inicio de 2008 chegando à redacção que aqui apresento de novo.

Passados enfim muitos anos, outras personagens seriam riscadas, mas a obra ficaria híbrida e anacrónica, o panorama não seria mais aquele do centro histórico do ano 1990 com aquelas figuras "no pequeno mundo que vive em Turim entre a Catedral/a rua Garibaldi e as avenidas Regina e Valdocco", como recitava um tempo o incipit do poema, abolido na nova redacção: figuras tais como aqueles marocchini, como geralmente eram indicados todos os imigrantes árabes, que em 1990 vendiam na rua pequenas esponjas e isqueiros, enfim figuras quase desaparecidas e, como sabemos, substituidas, a um extremo, por pessoas inseridas numa séria actividade e, talvés, apanhados legalmente pelos familiares, do outro, não poucos clandestinos caidos na delinquência, dos quais estivera entre os precursores a minha personagem Omàr Salazìm. em 1990 não havia ainda, e portanto não aparece no poema, o terrorismo dos extremos islâmicos, presentes agora infelizmente, como é bem notável, mesmo no nosso País, os quais em Turim, esconder-se-iam preponderantemente na zona do centro dito Porta Palazzo. Receio que, por causa do terrorismo islâmico corrente, alguém poderá não ver com simpatia a minha personagem do "bom imigrante árabe" musulmano Abdùl Satelèch: os colectivismos, como declara Ariano o histórico, outra figura do poema, são bestas ferozes, contudo a tendência raciocinando pelo conjunto é lamentavelmente espontânea e, seja na história, como no quotidiano, é instigação de injustiça; por exemplo, visto que os islâmicos são os terroristas, eis porque todos os islâmicos são, infelizmente, suspeitados. Porta palazzo, o digo sobretudo para os não turinenses, é hoje completamente zona de imigrantes, não só de África mas da Europa oriental e do extremo Oriente, sobretudo da China; pelo contrário os chineses constituiram na zona Porta Palazzo, em pouco tempo, uma sua pequena China Town, no momento em que eram figuras quase ausentes no ano de 1990 onde redigia o poema. não muitos são os italianos na zona, queira porque muitos dos mais velhos, quase todos imigrados do sul, uma vez reformados voltaram às suas zonas de origem, por nostalgia e porque a vida lá custa muito menos, queira porque os mais jovens, há tempo, preferiram normalmente mudar-se para apartamentos mais recentes na periferia ou numa das localidades da segunda cintura de Turim. É mesmo muito diminuto no centro histórico urbano, e em particular em Porta Palazzo, o número dos negociantes italianos, tais como os leiteiros e queijeiros Antonio e Lisa que o leitor encontrará no conto, exercícios comerciais quase todos já encerrados e substituídos, não apenas no centro mas em toda a área citadina, por super armazéns, o que, não obstante, já anunciava no poema: sem necessidade de ser um nostradamus, uma vez que era um futuro não apenas previsível mas claramente na fase inicial, com enormes capitais desencadeados para eliminar as pequenas lojas do bairro, tanto influenciando politicamente como difamando a categoria com os seus meios de informação, aponderando-se ao mesmo tempo permissões de exercício nas vastas áreas. sobreviveu porém completamente a actividade dos vendedores ambulantes, sobretudo de alimentos e roupa, primeiro entre todos próprio aquele do mercado da Piazza della Repubblica/Praça da República e imediações (o mais grande da Europa) vulgarmente chamado "Porta Palazzo", agora com muitos vendedores imigrantes, predominantemente chineses e árabes: penso que ele continuará porque o gosto pelo mercado ambulante têm consumidores bem activos e, sobretudo, porque os preços de Porta Palazzo são concorrenciais, humilhando os mega capitais.

 

Em suma o poema aparece em mim como um conjunto de flash - históricos sobre um centro histórico de Turim hoje em notável medida diferente e, quanto a mim, pior; porém o título original "Centro histórico" tornou-se citando o ano da redacção do manuscrito, "Centro histórico - Porta Palazzo e arredores 1990!.

uma outra coisa: tinha-se suposto a seu tempo uma influência no poema da "Antologia de Spoon River" e, ainda mais, do Pavesse de "Trabalhar exausta"; assim, precisamente, tinha comentado o já bastante saudoso Giorgio Bárberi Squarotti numa sua nota de autógrafo:

Caro Pagliarino

Li com vivo interesse esta galeria de ritratos de personagens de um bairro de Turim, quase uma espécie de "antologia de Spoon River" de vivos (com alguns mortos", narrada pelo autor - testemunho no verso de grande envergadura, bem modulado e cadenciado, do qual os rostos humanos, as tragédias, as situações paradoxais e grotescas sobressaiem com eficaz realce. Muitas vezes o ataque faz pensar a Pavese: com um que de muito mais sombrio e consternado, por assim dizer..

Giorgio Bárberi Squarotti

Sobre a obra “Spoon River” concordo, se bem que a minha leitura do del Lee Masters antecedesse quase três décadas a redacção de “Centro histórico” e durante a redacção não a tivesse em destaque; todavia, às coisas feitas, não excluo precisamente que o meu inconsciente a tivesse presente; pelo contrário quanto a Pavese de "Lavorare stanca/Trabalhar exausta", com aqueles seus versos que a mim, amante do ritmo, mesmo sem contestar completamente o valor, longe disso, soam para mim um pouco prosaicos, penso que aquele grande não tens nada a ver, se não para a piemontesidade, tanto como caracter de fundo, quanto para a comum, intencional tradução em italiano, aqui e acolá, de forma da língua piomontesa, o que contudo não é invenção nem sua nem minha, mas praxis do já quase desaparecido povo subalpino autóctone; aliás, parece própriamente que o "Lavorare stanca/Trabalhar exausta" de Pavese devesse por sua vez a Edgar Lee Masters.

Insiro em apêndice ao poema o prefácio de Sergio Notario à primeira edição da obra, apresentação que tem como origem uma posição metafísica e ideológica diferente da minha; todavia, acapacidade e humanidade do prefaciador tinham sabido colher suficientemente bem o meu sentimento, não obstante alguns pontos em que notava-se o afastamento de Sergio do Cristianismo; por exemplo, lá onde afirmava que o crente sente todo o bem de um lado e todo o mal do outro, não mostrava de ter clara a distinção entre a dor e o mal e o facto que o cristão não é absolutamente maniqueísta mas, ao contrário, sente o pecado agitando-se nele, e veja o que diz Paolo na carta aos Romanos, 7, versículo 18 e seguinte: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem; efectivamente existe em mim o desejo do bem, mas não a capacidade de realizá-lo; de facto eu não efectuo o bem que quero, mas o mal que não quero": para os cristãos é realmente mal só o pecado, causa de dor de todas as formas, enquanto o sofrimento nem sempre deriva da má vontade dos seres humanos, basta pensar a uma doença; e é precisamente aqui que, na minha opinião, o Cristianismo distingue-se das outras religiões, com o seu Deus que é homem no seu próprio Ser eterno e prova também a experiência da vida material terrena dentro da história (teólogo medieval Duns Scoto) sujeitando-se pois a sofrer e morrer por causa da alheia livre escolha (poderosos do Sinédrio e do Templo), respeitando a liberdade concedida por Deus mesmo a cada ser humano. A um certo ponto do prefácio Notario falava do milagre de uma conversão, porém, caro leitor não procure tais versos, efectivamente os eliminei: há um tempo, os tinha sentido adocicados; constituiam o produto final no qual a personagem de Vincenzo o racista viera a ser crente e benévolo; agora o poema conclui-se na mesma situação do inicio, aquela de um Vincenzo maligno, como normalmente acontece não obstante as orações de outrem, porque Deus respeita a liberdade da consciência dada a cada ser humano, e o assassinato por ele não impedido de Jesus é facto evidente. Estou muito grato a Sergio Notario, poeta para além de ser crítico, músico e por aí adiante, que, não limitando-se a escrever o prefácio, tinha continuado a seguir a obra durante muito tempo depois da reprodução, com apresentações e leituras públicas.

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