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Antes Que Ele Mate

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Из серии: Um Enigma Mackenzie White #1
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CAPÍTULO SETE

Mackenzie não se lembrava de um tempo em que o posto estivesse tão caótico. A primeira coisa que viu quando entrou pela porta da frente foi Nancy correndo pelo corredor até o escritório de alguém. Ela nunca tinha visto Nancy se movimentando tão rapidamente. Além disso, havia olhares ansiosos nos rostos de todos os oficiais pelos quais ela passou em seu caminho para a sala de conferência.

Parecia que ia ser um dia agitado. Havia uma tensão no ar que lembrava espessura da atmosfera, pouco antes de uma tempestade verão.

Ela mesma sentiu um pouco da tensão, mesmo antes de deixar sua casa. Ela recebeu a primeira chamada às 7:30, informando-a de que eles entrariam em ação com relação à pista dentro de poucas horas. Aparentemente, enquanto ela estava dormindo, a pista conseguida através do Kevin acabou sendo muito promissora. Um mandado foi adquirido e um plano estava sendo posto em prática. Uma coisa já havia sido estabelecida: Nelson queria que Porter e ela trouxessem o suspeito.

Os dez minutos que ela passou no posto foram um turbilhão. Enquanto ela tomava rapidamente uma xícara de café, Nelson estava latindo ordens para todos, enquanto Porter sentou-se solenemente em uma cadeira na mesa de conferência. Porter parecia uma criança fazendo beicinho à procura de qualquer atenção que pudesse obter. Ela sabia que isso devia estar corroendo ele, pois a pista tinha vindo de um menino com o qual Mackenzie conversou—um menino que ele estava disposto a não dar atenção.

Mackenzie e Porter lideravam, e outros dois carros foram atribuídos para sair atrás deles para ajudar, quando necessário. Foi a quarta vez em sua carreira que ela tinha sido encarregada de uma batida policial, e a descarga de adrenalina tinha o mesmo efeito. Apesar da onda de energia fluindo através dela, Mackenzie manteve-se calma e serena. Ela saiu da sala de conferências com equilíbrio e confiança, começando a ter a sensação de que agora este caso era dela, não importa o quanto Porter quisesse isso.

No seu caminho, Nelson se aproximou dela e levou-a suavemente pelo braço.

"White, deixe-me falar com você por um segundo, tá?"

Ele a levou para o lado, guiando-a para a sala das copiadoras antes que ela pudesse responder. Ele olhou em volta conspiratoriamente, certificando-se de que ninguém poderia ouvi-los. Quando teve certeza de que estavam a sós, ele olhou para ela de um modo que a fez se perguntar se ela tinha feito algo de errado.

"Olha," Nelson disse, "Porter veio a mim ontem à noite e pediu para ser transferido. Eu na mesma hora disse que não. Eu também disse que ele seria burro se saísse do caso neste momento. Você sabe por que ele queria ser transferido? "

"Ele acha que eu pisei no calo dele na noite passada", disse Mackenzie. "Mas ficou claro que as crianças não estavam respondendo a ele, e que ele não iria tentar com afinco conversar com elas."

"Nossa, você não tem que explicar isso para mim", disse Nelson. "Eu acho que você fez um trabalho muito bom com aquele garoto mais velho. O garoto ainda disse para alguns dos outros caras que foram lá—incluindo os do serviço social—que ele realmente gostou de você. Eu só queria que você soubesse que o Porter está em pé de guerra hoje. Se ele for filho da mãe com você, me avise. Mas eu não acho que ele será. Ele não é um grande fã seu, mas ele quase me disse que respeita você para caralho. Mas isso fica entre nós. Entendeu?"

"Sim, senhor", disse Mackenzie, surpresa com o súbito apoio e encorajamento.

"Tudo bem, então", disse Nelson, batendo de leve nas suas costas. "Vá pegar o nosso homem."

Com isso, Mackenzie saiu para o estacionamento onde Porter já estava sentado atrás do volante de seu carro. Ele lhe deu uma olhada do tipo por que diabos está demorando tanto enquanto ela corria para o carro. No momento em que ela entrou, Porter arrancou para fora do estacionamento antes mesmo de Mackenzie fechar a porta.

"Imagino que você pegou o relatório completo sobre o nosso cara, esta manhã?" Porter perguntou enquanto entrava na estrada. Dois outros carros seguiam eles, com Nelson e quatro outros oficiais de suporte, se necessário.

"Sim", disse Mackenzie. "Clive Traylor, um cara de quarenta e um anos de idade, agressor sexual com passagem. Passou seis meses na prisão por assalto à uma mulher em 2006. Ele atualmente trabalha em uma farmácia local, mas ele também trabalha com carpintaria fora de um pequeno barracão em sua propriedade."

"Ah, você deve ter perdido a última mensagem enviada por Nancy", disse Porter.

"Será?", perguntou ela. "O que eu perdi?"

"O bastardo tem vários postes de madeira atrás de seu barracão. Os dados mostram que eles são quase do mesmo tamanho daquele que encontramos no milharal."

Mackenzie rolou através de seus e-mails em seu telefone e viu que Nancy tinha enviado o memorando a menos de dez minutos atrás.

"Parece que é o nosso cara, então", disse ela.

"Isso mesmo", disse Porter. Ele estava falando como um robô, como se ele tivesse sido programado para dizer certas coisas. Ele não olhou para ela uma única vez. Era claro que ele estava chateado, mas tudo bem com relação à Mackenzie. Enquanto ele usasse a raiva e a determinação para trazer o suspeito, ela não se importaria.

"Eu vou colocar os pingos nos is", disse Porter. "Fiquei muito irritado quando você assumiu ontem à noite. Mas eu seria amaldiçoado se você fizesse aquele tipo de “milagre” naquele menino. Você é melhor do que eu imaginava. Eu vou ter que admitir isso. Mas o desrespeito…"

Ele parou de falar, como se não tivesse certeza de como terminar a fala. Mackenzie não disse nada. Ela simplesmente olhou para a frente e tentou digerir o fato de que ela tinha acabado de receber “quase elogios” de duas fontes muito improváveis nos últimos quinze minutos.

De repente, ela sentiu que este poderia ser um dia muito bom. Esperemos que, no final do dia, eles trouxessem o homem responsável pela morte de Hailey Lizbrook e vários outros assassinatos não resolvidos ao longo dos últimos vinte anos. Se isso era a recompensa, ela certamente poderia tolerar o humor azedo de Porter.

*

Mackenzie olhou para fora e se sentiu deprimida, enquanto observava os bairros mudarem diante de seus olhos enquanto Porter dirigia para os subúrbios mais abandonados de Omaha. Prósperas áreas deram lugar aos complexos de apartamentos de baixa renda, que depois se dissolveram em afastados bairros mais sórdidos.

Logo que chegaram no bairro de Clive Traylor, feito de casas de baixa renda assentadas em gramados quase mortos, com caixas de correio tortas ao longo da rua. As fileiras e fileiras de casas nunca pareciam ter fim, cada uma parecia ser menos cuidada do que a próxima. Ela não sabia o que era mais deprimente para ela: seu estado negligenciado, ou a monotonia entorpecente.

O bairro de Clive era tranquilo, e enquanto eles desciam, Mackenzie sentiu a familiar descarga de adrenalina. Ela sentou-se involuntariamente, se preparando para enfrentar um assassino.

De acordo com a equipe de vigilância que estava observando a propriedade desde 3 horas da manhã, Traylor ainda estava em casa. Ele não tinha que bater o ponto no trabalho até uma da tarde.

Porter desacelerou seu carro ao dirigir mais acima da rua e estacionou na frente da casa de Traylor. Ele então olhou para Mackenzie, pela primeira vez naquela manhã. Ele parecia um pouco nervoso. Ela percebeu que deveria parecer nervosa também. E, no entanto, apesar de suas diferenças, Mackenzie ainda se sentia segura correndo um perigo potencial ao lado dele. Machista durão ou não, aquele homem era experiente e sabia o que estava fazendo a maior parte do tempo.

"Você está pronta?" Porter perguntou para ela.

Ela assentiu com a cabeça e puxou o microfone da unidade de rádio do painel.

"White falando", disse ela ao microfone. "Estamos prontos para agir assim que mandar."

"Vá", foi a resposta simples de Nelson.

Mackenzie e Porter saíram do carro lentamente, não querendo dar ao Traylor qualquer motivo para alarme, se ele olhasse para fora da janela e visse dois estranhos andando até o seu gramado. Porter assumiu a liderança enquanto subiam os degraus frágeis da varanda. A varanda estava coberta por uma tinta branca que se soltava em flocos e as cascas de inúmeros insetos mortos. Mackenzie sentiu-se tensa, preparando-se. O que ela faria quando ela visse o rosto do homem que havia assassinado aquelas mulheres?

Porter abriu a porta de tela frágil e bateu na porta da frente.

Mackenzie estava ao lado dele, esperando, com o coração batendo forte. Ela pôde sentir que as palmas das suas mãos começaram a suar.

Alguns segundos se passaram antes que ela ouvisse passos se aproximando. Veio o clique de um cadeado sendo desengatado, a porta se abriu um pouco mais do que uma fresta, e Clive Traylor olhou para eles. Ele parecia confuso—e em seguida, muito alarmado.

"Posso ajudá-los?", perguntou Traylor.

"Sr. Traylor, "Porter disse:" Sou o detetive Porter e esta é a detetive White. Se você tem um momento, gostaríamos de falar com você. "

"Em relação ao que?", perguntou Traylor, instantaneamente na defensiva.

"Sobre um crime que foi cometido duas noites atrás", disse Porter. "Nós apenas temos algumas perguntas e, se você responder honestamente, nós vamos cair fora em cinco ou dez minutos."

Traylor pareceu considerar isso por um momento. Mackenzie conhecia com certeza a sucessão lógica que maquinava em sua cabeça. Ele tinha passagem como criminoso sexual, e qualquer resistência para ajudar a polícia levantaria suspeitas e talvez ainda mais investigação sobre as atividades atuais do Traylor.

Essa era a última coisa que um homem como Clive Traylor queria.

"Sim, entrem," Traylor finalmente disse, claramente não satisfeito com a situação. Ainda assim, ele abriu a porta e levou-os para uma casa que mais parecia um quarto de dormitório universitário.

 

Havia livros empilhados em todos os lugares, latas de cerveja vazias espalhadas aqui e ali, e pilhas de roupas esporadicamente colocados em qualquer superfície disponível. O lugar cheirava como se Traylor tivesse queimado recentemente algo no fogão.

Ele levou-os para a sua pequena sala de estar, e Mackenzie reparou em tudo, analisando cada coisa rapidamente para determinar se esta era a casa de um assassino. Havia mais roupas em forma de trouxa no sofá e a mesa de café estava cheia de pratos sujos e um laptop. Vendo tal desordem Mackenzie percebeu que talvez os hábitos de Zack não eram tão ruins quanto ela pensava.

Traylor não lhes mandou sentar—o que era bom, porque de nenhuma maneira Mackenzie sentaria em qualquer lugar daquela casa.

"Obrigado pelo seu tempo", disse Porter. "Como eu disse, houve um crime cometido há duas noites, um assassinato. Estamos aqui porque você tem um passado bastante duvidoso com a vítima. "

"Quem era?", perguntou Traylor.

Mackenzie observou atentamente, estudando suas expressões faciais e postura, esperando encontrar algumas pistas. Até agora, tudo o que ela poderia dizer é que ele estava muito desconfortável com a polícia dentro de sua casa.

"Uma mulher chamada Hailey Lizbrook."

Traylor pareceu pensar sobre isso por um segundo e depois sacudiu a cabeça.

"Eu não conheço ninguém com esse nome."

"Tem certeza?", perguntou Porter. "Nós temos a prova de que ela aplicou uma ordem judicial contra você no ano passado."

Ele caiu em si e revirou os olhos.

"Hum. Ela. Eu nunca soube o nome dela. "

"Mas você sabia onde ela morava?", perguntou Mackenzie.

"Sabia", disse Traylor. "Sim, eu a segui da Runway até a casa dela algumas vezes. Policiais vieram à minha casa para falar comigo sobre isso. Mas eu não contrariei essa ordem. Eu juro."

"Então você não nega que a perseguia?", perguntou Porter.

Mackenzie viu o rubor de constrangimento em Traylor e seu coração esfriou. Ela tinha muita certeza de que este não era o cara que procuravam.

"Não. Eu admito isso. Mas depois que a ordem judicial, eu fiquei longe. Eu até parei de ir ao clube de strip. "

"Ok", disse Porter. "Você pode me dizer onde estava há duas noites?"

"Bem, eu trabalhei até as nove horas e depois eu vim para casa. Eu assisti alguns programas de TV e fui para a cama por volta da meia-noite ".

"Você tem prova disso?", perguntou Porter.

Traylor pareceu pego de surpresa, tentando chegar à uma resposta adequada. "Inferno, eu não sei. Eu entrei na minha conta bancária online. Você pode usar isso?"

"Podemos", disse Porter, apontando para o laptop na mesa de café. "Mostre-nos."

Traylor começou a lutar contra alguma coisa naquele momento. Ele lentamente estendeu a mão para o computador, mas depois hesitou. "É, bem, isso é uma violação da minha privacidade. Volte com um mandado e eu lhe mostrarei—"

"Eu sou macaco velho", disse Porter. "Nós temos mais oficiais lá fora e eu posso fazê-los entrar em trinta segundos. Nós já temos um mandado. Então, facilite o máximo possível e me mostre o seu histórico de navegação".

Traylor estava quase suando agora. Mackenzie tinha certeza de que ele não era o assassino, mas ele certamente estava escondendo algo.

"Qual é o problema?", perguntou Mackenzie.

"Você vai ter que obter essa informação diretamente do meu banco", disse ele.

"Por quê?"

"Porque não há nenhum traço do meu histórico neste computador."

Porter adiantou-se e repetiu a ordem anterior. "Mostre-nos."

Mackenzie e Porter ficaram em torno de Traylor, um de cada lado. Mackenzie o observou de perto, notando que Traylor fez tudo muito rapidamente. Ainda assim, Mackenzie viu a sua tela inicial e teve certeza que ela havia visto o suficiente.

Ela se afastou de Traylor quando ele mostrou ao Porter que seu histórico de pesquisa estava vazio. Ela também o ouviu explicar ao Porter que ele sempre excluía seu histórico de navegação para se livrar de cookies e lixo em seu cache. Ela deixou Porter discutir com ele essa velha desculpa e foi espiar o corredor. Não havia quadro, apenas lixo no chão ao longo das paredes. Entre a confusão, ela viu uma caixa vazia que levantou uma suspeita.

Mackenzie voltou para a sala de estar enquanto a conversa entre Porter e Traylor ficava um pouco mais quente.

"Desculpe-me", disse ela, interrompendo eles. "Sr. Traylor, eu não duvido de você. Estou bastante certa de que você não tem nada a ver com o assassinato de Hailey Lizbrook. Vou dizer-lhe que uma série de fatores estavam apontando para você, até para os postes atrás de sua casa. Mas não, eu não acho que você matou ninguém."

"Obrigado", ele soltou sarcasticamente.

"White", disse Porter, "o que você está—"

"Mas eu preciso que você me diga em que outras coisas inapropriadas você já esteve envolvido."

Ele pareceu surpreso, quase insultado. "Nada", disse ele. "Eu sei que o meu histórico não é nenhuma maravilha. Uma vez tido como um criminoso sexual, sua vida nunca vai voltará a ser como era. As pessoas olham para você de forma diferente e—"

"Poupe-nos disso, por favor", disse Mackenzie. "Tem certeza de que não esteve envolvido em qualquer coisa que não deveria?"

"Eu juro."

Mackenzie assentiu e depois olhou para Porter com um sorriso leve. "Detetive Porter, você gostaria de algemá-lo ou devo fazê-lo?"

Antes que ele pudesse responder, Traylor estava em movimento. Ele trombou com Mackenzie, tentando derrubá-la para chegar ao corredor. Ele claramente não esperava que ela fosse tão resistente. Ela apoiou os pés e travou os joelhos quando Traylor bateu nela, fazendo ele ricochetear confuso.

"Merda", Porter murmurou, atrapalhando-se com sua pistola.

Enquanto ele tentava sacar sua arma, Mackenzie jogou o cotovelo no peito de Traylor, enquanto ele tentava girar em torno dela. Ele fez ufff e olhou para ela surpreso. Ele começou a cair de joelhos, mas antes mesmo de tocar o chão, Mackenzie o agarrou pela parte de trás do pescoço e o jogou no chão.

Traylor gritou quando Mackenzie plantou um joelho em suas costas e sacou suas algemas como um mágico que trabalha com lenços.

"Não se preocupe," Mackenzie disse, olhando para Porter. "Eu vou fazer isso."

Com isso, ela bateu as algemas nos pulsos de Traylor enquanto Porter estava imóvel, com a mão ainda congelada no seu quadril, onde a arma ainda permanecia.

*

Mackenzie olhou para o saco plástico e ficou enojada com o que ela sabia que estava nas unidades USB lá dentro. Havia onze ao todo. Depois de um duro interrogatório, eles descobriram que estes USBs eram o que Traylor queria pegar quando ele cometeu o erro de tentar correr trombando em Mackenzie.

"Caramba", disse Nelson, parecendo muito feliz enquanto Clive Traylor foi colocado na parte traseira de um carro da polícia. "Não é a prisão que eu queria para hoje, mas tenho certeza que vai me levar até ela."

Pouco menos de uma hora havia se passado desde que Traylor negou estar envolvido em qualquer coisa suspeita. Nessa hora, o seu laptop foi confiscado e seu histórico foi recuperado.

Várias unidades USB também tinham sido encontradas na casa, cheias de fotos e vídeos. Com o que foi encontrado em seu computador, incluindo sites visitados nos últimos dois dias, e os drives USB, Clive Traylor tinha estado em posse de mais de quinhentas imagens e vinte e cinco vídeos de pornografia infantil.

Mais do que isso, ele estava vendendo os arquivos online. A transação mais recente tinha sido para um endereço IP na França por uma soma de duzentos dólares—uma transação que havia sido confirmada pelo banco de Traylor.

Clive Traylor nem esteve perto da plantação de milho onde Hailey Lizbrook tinha sido morta há duas noites. Em vez disso, ele estava on-line, distribuindo pornografia infantil.

Quando Mackenzie viu o ícone de um software de navegação anônima na tela inicial de Traylor e, em seguida, a caixa de um hardware de bloqueio de IP no corredor de Traylor, ela foi capaz de juntar as peças. O fato de que Traylor era um agressor sexual conhecido tinha feito a equação ficar mais fácil de ser resolvida.

Nelson estava com Mackenzie e Porter enquanto Traylor foi retirado.

"Achamos que apenas tocamos na superfície do problema", disse ele. "Já que podemos desativar o software instalado, eu acho que nós vamos encontrar muito mais coisas. Muito bom trabalho, vocês dois."

"Obrigado, senhor", disse Porter, claramente em desacordo tomando para si o louvor que Mackenzie principalmente merecia.

"A propósito", disse Nelson, olhando diretamente para Mackenzie agora ", eu mandei alguns caras para o galpão nos fundos. Não havia nada lá—apenas alguns trabalhos manuais inacabados— uma estante, algumas mesas, coisas assim. Eu mesmo os fiz verificar os postes atrás do galpão e eles são feitos de pinho, a mesma madeira que ele usa para fazer suas coisas. Por isso, foi apenas uma enorme coincidência."

"Eu estava certo de que este era o cara", disse Porter.

"Bem, não deixe isso lhe desanimar", disse Nelson. "Está cedo para isso."

Nelson deixou-os, dirigindo-se para falar com a equipe de técnicos que estava trabalhando para investigar a fundo o laptop de Traylor.

"Foi um pensamento perspicaz", disse Porter. "Eu teria perdido as duas coisas—o software em seu computador e caixa de hardware."

Ele parecia deprimido, quase triste.

"Obrigada", disse Mackenzie, um pouco desconfortável. Ela queria contar como tinha chegado às suas conclusões, mas percebeu que só iria irritá-lo. Então, ela manteve o silêncio, como sempre.

"Bem", disse Porter, batendo as mãos como se o assunto estivesse agora totalmente resolvido. "Vamos voltar para o posto e ver o que mais podemos descobrir sobre o nosso assassino."

Mackenzie assentiu, não se apressando para entrar no carro. Ela olhou de volta para a casa de Clive Traylor e o galpão no quintal. Ela podia ver as extremidades dos postes de onde ela estava. Superficialmente, sim, era uma certeza. Mas agora acabou por ser algo totalmente diferente, ela foi novamente confrontada com o fato de que eles praticamente voltaram à estaca zero.

Há ainda havia um assassino lá fora, e ao passar de cada minuto, eles estavam lhe dando outra chance de matar alguém.

CAPÍTULO OITO

Como um menino, um de seus passatempos favoritos era sentar na varanda de trás e ver o gato deles correr em torno do estaleiro. Era particularmente interessante sempre que ele ia em cima de um pássaro ou, uma ocasião, foi um esquilo. Ele observou que o gato gastava até quinze minutos perseguindo um pássaro, brincando com ele, até que finalmente pulava sobre ele, arrancando o pescoço e lançando suas pequenas penas no ar.

Ele pensou naquele gato agora, enquanto observava a mulher chegar em casa de mais uma noite no trabalho—um local de trabalho onde ela ficou de pé sobre um palco e exibiu sua carne. Como o gato de sua infância, ele estava perseguindo aquela mulher. Ele descartou a ideia de levá-la de seu local de trabalho; a segurança era atenta, e mesmo sob o brilho obscuro dos postes naquela hora da manhã, havia muita chance de ser pego. Em vez disso, ele esperou no estacionamento do condomínio dela.

Ele estacionou na frente das escadas no lado direito do condomínio, aquelas eram as que ela usava para ir para o seu apartamento no segundo andar. Então, depois de três horas, ele subiu as escadas e esperou no patamar entre o primeiro e o segundo lance de escadas. Era mal iluminado e completamente quieto àquela hora da noite. Ainda assim, como um chamariz, ele tinha um celular velho que ele iria colocar rapidamente ao seu ouvido e fingir falar se alguém passasse por ele.

Ele a seguiu por duas noites e já sabia que ela iria chegar em casa em algum momento entre três e quatro horas da manhã. Em ambas as ocasiões em que ele a tinha seguido e estacionado no lado oposto da rua, tinha visto apenas uma pessoa usar as escadas entre três e quatro horas da manhã, e ele estava claramente bêbado.

De pé no patamar, ele viu o carro dela e agora ele assistia ela sair dele. Mesmo vestida com roupas casuais, ela parecia exibir suas pernas. E o que ela estava fazendo durante toda a noite? Mostrando as pernas, fazendo os homens ficarem excitados.

Ela se aproximou da escada e ele colocou o telefone no ouvido. Mais alguns passos e ela ficaria bem na frente dele. Ele sentiu seus músculos da panturrilha apertarem, esperando a hora do bote, e mais uma vez ele pensou em seu gato da infância.

 

Ouvindo os sons leves de seus passos abaixo, ele começou a fingir que conversava. Ele falou em voz baixa, mas não de uma forma conspiratória. Ele pensou que poderia até mesmo dar-lhe um sorriso quando ela aparecesse.

E então ela estava lá, chegando perto do patamar, indo para o segundo lance de escadas. Ela olhou para ele, viu que ele estava ocupado e parecia inofensivo, e deu-lhe um aceno. Ele acenou de volta, sorrindo.

Quando ela estava de costas para ele, ele agiu rapidamente.

Sua mão direita foi para o bolso de sua jaqueta, tirando um pedaço de pano que tinha embebido em clorofórmio segundos antes de sair do carro. Ele usou o outro braço para envolvê-la em torno de seu pescoço, arrastando-a para trás. Ela só foi capaz de deixar sair um pequeno grito de surpresa antes do pano ser pressionado contra sua a boca.

Ela lutou imediatamente, mordendo e de alguma forma conseguindo cravar o seu dedo mindinho. Sua mordida era forte e ele tinha certeza que ela tinha mordido completamente através de seu dedo. Ele se afastou por um momento, mas foi o suficiente para ela se afastar dele, saindo do laço que ele havia colocado em volta de seu pescoço com a curva de seu braço esquerdo.

Ela começou a subir as escadas e soltou um gemido. Este gemido, ele sabia, iria evoluir para um grito em algum momento. Ele mergulhou para a frente, estendendo a mão e agarrando sua sedosa perna nua. As escadas o atingiram no peito e no estômago, tirando o seu fôlego, mas ele ainda foi capaz de puxar com força a perna dela. Com um pouco de choro desesperado, ela foi caindo no chão. Houve um estalo quando seu rosto atingiu as escadas.

Ela ficou mole e ele instantaneamente se arrastou até as escadas para olhar mais atentamente. Ela bateu a têmpora na escada. Surpreendentemente, não havia sangue, mas mesmo sob a luz fraca, ele poderia dizer que um inchaço já estava começando a se formar.

Movendo-se rapidamente, ele colocou o pano de volta no bolso, achando que ela havia roído seu dedo mindinho muito bem. Ele, então, pegou-a e descobriu que não havia resistência em suas pernas. Ela tinha sido nocauteada.

Mas ele já lidou com isso antes. Ele a pegou do lado onde o inchaço estava se formando e a colocou com todo o seu peso sobre esse lado. Ele, então, arrastou-a pelas escadas com um braço em volta da cintura dela, os pés dela se arrastavam soltos.

Com a outra mão, ele trouxe o telefone inativo até o outro ouvido apenas no caso de eles passarem por alguém naqueles cerca de 4 metros até seu carro. Ele tinha suas frases prontas caso precisasse: Eu não sei o que te dizer, cara. Ela está bêbada—Desmaiada de bêbada. Achei que era melhor levá-la de volta para sua casa.

Mas a hora tardia não exigia aquele trecho de teatralidade. As escadas e o estacionamento estavam absolutamente ermos. Ele a colocou no carro sem incidentes, sem ver uma vivalma.

Ele deu a partida e saiu do estacionamento, em direção ao leste.

Dez minutos mais tarde, quando sua cabeça bateu suavemente contra a janela do passageiro, ela murmurou algo que ele não conseguia entender.

Ele estendeu a mão e acariciou a mão dela.

"Está tudo bem", disse ele. "Tudo vai ficar bem."

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