Dominar A Bitcoin Para Principiantes

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Alan T. Norman

Dominar a Bitcoin Para Principiantes

dominar a bitcoin para PRINCIPIANTES

A Bitcoin, as Tecnologias de Criptomoedas,

a Mineração, o Investimento e a Negociação

Alan T. Norman

Tradutora: Luis Eduardo Junqueira Machado

Obtenha as suas baleias bitcoin: Livro grátis

“As Pessoas Que Enganaram o Mundo”

(Detalhes no final do livro)

Copyright © 2020 – Alan T. Norman. Todos os direitos reservados

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida por qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou outros métodos eletrónicos ou mecânicos, ou através de qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informações, sem a permissão prévia por escrito do editor, exceto no caso de citações breves incluídas em revisões críticas e alguns outros usos não comerciais permitidos pela legislação de direitos de autor

Capítulo 1. O que é a Bitcoin?

Se abriu este livro, é provável que já tenha ouvido falar na bitcoin.



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É possível que tenha ouvido falar nos círculos financeiros uma vez que o valor desta moeda aumentou rapidamente.



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Possivelmente, deparou-se com este assunto num contexto tecnológico, pois a bitcoin é construída sobre uma nova tecnologia designada por cadeia de blocos.



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Ou então, leu algo sobre a bitcoin na comunicação social, devido à quantidade de novos utilizadores, famosas celebridades e empresários de sucesso que começaram a utilizar esta moeda há alguns anos.



Nos últimos anos, a bitcoin passou de algo conhecido apenas por alguns

nerds

 das tecnologias a uma moeda revolucionária que mudou rapidamente a forma como pensamos o conceito de dinheiro.



Aqui está uma sinopse muito básica: A bitcoin é uma moeda digital. De muitas formas, funciona como o dólar, o euro ou o iene, permitindo a transferência de valor. No entanto, a força da bitcoin está na sua rede. A tecnologia de cadeia de blocos permite que esta moeda seja descentralizada, o que significa que qualquer pessoa pode aceder e negociar no registo público da bitcoin. A sua utilização permite enviar fundos para qualquer pessoa no mundo, sem a necessidade de recorrer a grandes instituições, como bancos, conversores de moedas ou processadores de pagamentos.



Tudo ocorre na rede pública da bitcoin.



Além dos pagamentos pessoa a pessoa, os pagamentos nesta moeda são agora aceites em todo o tipo de negócios. Há uns anos, encontrar sítios que permitissem efetuar pagamentos em bitcoin era um desafio. Para sermos sinceros, nos seus primeiros dias, poderíamos ter preenchido esta página com todos os sítios onde era aceite. Agora a sua aceitação disparou.



A bitcoin tem de momento outra utilidade: o investimento. À medida que as pessoas começaram a usar cada vez mais a bitcoin, o seu preço aumentou drasticamente. Como veremos mais adiante neste livro, muitas pessoas estão a comprar esta moeda como um ativo, à espera que valorize com o tempo.



Claro, a bitcoin ainda tem os seus problemas e desafios para o seu futuro. Iremos dar uma vista de olhos em alguns destes desafios nas próximas páginas.



Neste livro, abordaremos tudo o que precisa de saber para começar a utilizar a bitcoin. Começaremos pela sua origem.



Passemos ao que interessa!



O Início

Relembremos o que se passou há uns anos. Em 2008, a crise financeira estava em pleno andamento, e pessoas de todo o mundo sentiam os efeitos do desastre económico dos Estados Unidos.



Este foi um daqueles momentos da história em que os problemas das moedas nacionais revelaram a sua força. A crise financeira americana desvalorizou o dólar e os desafios económicos do país afetaram o mundo inteiro.



Em certos momentos, parecia provável dar-se um colapso económico completo. Onde estavam aqueles que deveriam ter garantido que nada disto pudesse ter acontecido? Dizer que foram incompetentes é uma forma ligeira de caracterizar o que aconteceu.



Respostas Centralizadas

Os grandes “conhecedores” da área decidiram que a resposta poderia apenas ser dada pelo banco central. Com o intuito de combater o colapso rápido dos mercados financeiros, os governos de todo o mundo decidiram adotar uma medida designada por “flexibilização quantitativa”, em que imprimiam mais dinheiro para ser injetado nas suas economias, de forma a que os seus cidadãos tivessem fundos, evitando assim outra Grande Depressão.



Este género de mudanças rápidas gerou “guerras monetárias” e os governos, de imediato, começaram a competir para serem os que praticavam os preços mais baixos, de forma a permanecerem competitivos. Quando os bancos enfrentaram problemas face ao baixo valor da moeda e cortes nas taxas de juro, os governos foram forçados a resgatá-los com dinheiro dos contribuintes. Obviamente, isto apenas desvalorizou, ainda mais, a oferta de moeda existente.



Apesar de esta ser uma visão bastante simplificada de um momento histórico complexo, a lição permanece. A manipulação da oferta de moeda pelos bancos centrais desvalorizou moedas em todo o mundo.



No final, com as taxas de juro baixas e com os regates dos contribuintes, os próprios bancos inicialmente responsáveis pelo problema financeiro, foram aqueles que beneficiaram com a economia quase em colapso. Foi nesta época que se inspirou um senhor conhecido por Satoshi Nakamoto.



Quem é Satoshi?

Antes de explicar precisamente como surgiu a bitcoin, vale a pena entender quem é Satoshi Nakamoto. A sua história e a história da sua moeda são misteriosas.



A verdadeira identidade de Satoshi permanece desconhecida até hoje. De acordo com declarações suas de 2012, tinha 37 anos e morava algures no Japão. No entanto existem muitas dúvidas sobre estes dados. Escreve em inglês fluente e o

software

 bitcoin não está documentado em japonês, levando muitos a pensar que não seja, de facto, nipónico, embora possa lá ter morado naquela época.



Com um pouco de trabalho de detetive, um codificador suíço descobriu que Satoshi poderia estar a residir na América do Norte, tendo em consideração as alturas do dia em que fazia publicações nos fóruns da bitcoin. O codificador analisou os momentos das publicações mais comuns e constatou que estavam alinhadas com o horário médio de sono de alguém que residia no continente.



Saberemos algum dia quem é o criador desta moeda? Será um grupo de pessoas? Talvez nunca se descubra, mas uma coisa é garantida, esta pessoa, ou equipa, controla aproximadamente um milhão de bitcoins. Em junho de 2017 este valor equivalia a quase 3 biliões de dólares americanos. Com uma fortuna destas, poderiam comprar o direito à privacidade.



A Criação

Este codificador anónimo analisou o estado do mundo financeiro e detetou bastantes problemas. As formas tradicionais para a resolução da crise tinham sido tentadas e, embora tivessem funcionado, reparou que, até àquele momento, pouco tinha sido feito para prevenir futuros desastres. O que poderia ser feito? Algum tipo de solução centralizada resolveria de vez problemas como este?



Decidiu que era necessária uma força disruptiva. Algo que pudesse modificar a forma de como a moeda é pensada. A resposta foi criar um tipo de moeda completamente descentralizada e aberta a todos, sem ter bancos centrais a controlar, nem uma cadeia de transferências com um supervisor. Nenhuma elite tomaria decisões que pudessem afetar os utilizadores da sua moeda.



Descentralização

Ƀ




Descentralização: movimentação de departamentos de uma grande organização com um único centro administrativo, para outros locais.



Esta descentralização foi a força motriz que impulsionou o trabalho de Satoshi. Basicamente, a descentralização significa que todos fazem parte da economia bitcoin e que todos estamos a contribuir de algum modo. NÓS somos a força motriz, e não um banco central que controla o valor da nossa moeda e quanto desta temos disponível na nossa economia. Ainda melhor, ao mesmo tempo, ninguém tem o seu controlo.



Nenhum governo, banco ou intermediário pode dizer como deve ser usada a bitcoin, uma vez que esta pertence, literalmente, a todos aqueles que a utilizam. Neste sentido, quanto mais for utilizada, melhor funciona e mais viável se torna. É desta forma que funciona a tecnologia ponto-a-ponto, sendo direcionada pelos seus utilizadores.



No verdadeiro sentido da palavra, é um mercado livre. Ouvimos falar bastante sobre mercados livres ao longo dos anos, mas nenhum mercado pode ser verdadeiramente livre quando há uma força motriz que toma decisões a seu respeito.



Como fez Satoshi

Satoshi está longe de ser a primeira pessoa a trabalhar no problema da moeda digital descentralizada. Antes de 2008, criptógrafos e codificadores já tinham trabalhado sobre esse problema, durante anos.



O desafio da descentralização é manter um registo de transações. Normalmente, quando pagamos a alguém, o banco subtrai o dinheiro da nossa conta e adiciona-o à conta do destinatário. Manter as transações registadas é a função principal de um banco.



No entanto, num sistema descentralizado, não existe um banco. Qualquer pessoa pode enviar uma solicitação de transação para a rede descentralizada. Isto torna o registo descentralizado bastante vulnerável a ataques. O registo pode ser alterado por malfeitores ou poderão gastar a moeda digital, múltiplas vezes, antes que seja constatado pela rede.

 



A inovação de Satoshi foi a tecnologia a que designamos por cadeia de blocos. Encontrou uma forma de manter o registo em segurança utilizando selos temporais, bastante poder de processamento descentralizado e criptografia. A bitcoin – a primeira cadeia de blocos – utiliza atualmente a arquitetura de Satoshi para garantir pagamentos.



Trata-se então de uma moeda?

Uma das dúvidas mais frequentes que as pessoas têm sobre a bitcoin é se esta realmente se trata de uma moeda.



Não há uma resposta concreta. A bitcoin é um método de pagamento e uma forma de transferência de fundos. Pode usar a bitcoin para fazer compras ou enviar pagamentos. É possível converter bitcoins em dólares, euros, libras, ienes ou em qualquer outra moeda. No entanto, não é apoiada por nenhuma instituição. Não existe um governo central que possa servir de referência e não há garantias quando se trata de possuir bitcoins. É apenas valioso devido à quantidade e ao tipo de sítios e pessoas que o aceitam.



A bitcoin é o que chamamos de moeda digital na sua forma mais pura, ou aquilo que é conhecido como criptomoeda. Esta foi a primeira criptomoeda, no entanto, atualmente, existem muitas outras. As criptomoedas operam de modo diferente das moedas tradicionais, pois são baseadas em código e não nas decisões de um banco central. Esta diferença torna-as atraentes, mas também mais voláteis.



Sobre o custo

Uma das maiores características de uma verdadeira moeda é a estabilidade do valor. Muitas pessoas argumentam que a bitcoin não é uma moeda, devido à volatilidade do seu valor. O preço da bitcoin tem flutuado bastante e, em algumas ocasiões, duplicou o seu valor, num curto espaço de tempo.



Por exemplo, em julho de 2010, o preço era de 0,08 dólares por bitcoin. Em dezembro de 2017 a bitcoin atingiu os 20.000 dólares. Em média, varia à volta de 2% ao dia. Trata-se de algo que não acontece com as moedas tradicionais, levando muitos a afirmar que, como moeda, é inútil. Um preço estável é o que convencerá o investimento tradicional e levará a um crescimento sustentado.



Isto importa para a bitcoin? Depende do ponto de vista. A volatilidade do preço pode ter, a curto prazo, um enorme impacto na confiança das pessoas. Pode, definitivamente, ser um problema tentar atrair alguém para o mundo das criptomoedas, quando o preço se encontra numa rápida mudança.



O segredo é olhar para o panorama de um modo global. Se estivermos interessados em fazer parte de uma mudança económica verdadeiramente revolucionária, o plano a longo prazo é o mais importante.



Neste sentido, várias pesquisas já demonstraram que a bitcoin deverá estabilizar futuramente e flutuará muito menos. Os típicos altos e baixos podem ser largamente atribuídos à quantidade de publicidade que a bitcoin recebe num determinado momento.



Existe uma grande probabilidade de os governos começarem a regular as criptomoedas nos próximos anos. Enquanto a regulamentação não for capaz de controlar moedas descentralizadas, existirá um forte efeito moderador sobre a sua quantidade e sobre a rápida variação de valorização.



O que é uma criptomoeda?

Ƀ




“Criptomoeda: moeda digital na qual são utilizadas técnicas de encriptação para regular uma geração de unidades de moeda e verificar a transferência de fundos, que operam fora do controlo de um banco central.”



A definição de criptomoeda requer muita informação técnica que abordaremos detalhadamente mais adiante neste livro, no entanto vale a pena introduzir neste ponto, para possa ser mais bem entendida.



De forma simplificada, podemos dizer que as criptomoedas são linhas de código que têm valor monetário. Utilizando a criptografia, a rede descentralizada, cria novas moedas e protege transações. Alguns membros da rede descentralizada configuram computadores que processam o código. Em troca, esses nós de processador – conhecidos como mineiros – recebem uma recompensa por protegerem as transações na cadeia de blocos.



Então, porquê a bitcoin?

A bitcoin está longe de ser a única criptomoeda. No entanto, manteve sempre o seu domínio como a criptomoeda número um do mundo, ao longo dos últimos dez anos.



Existe um forte argumento, pouco justificado, que diz que a bitcoin não é a melhor criptomoeda do mundo. Surgiram novos projetos com escalabilidade, velocidade e privacidade de transação superiores. No entanto, estas novas moedas não foram capazes de destronar a bitcoin.



Parte da razão pela qual a bitcoin mantem a liderança é a sua vantagem inicial. A bitcoin foi a primeira cadeia de blocos, de sempre. De 2008 a 2013, todo o interesse que esta cadeia despertou inicialmente focou-se na bitcoin. Isto significa que a teve a maior base de utilizadores e uma seleção de ótimos programadores, para construir o sistema.



Este processo é um círculo virtuoso para a bitcoin. Por ter a maior rede, é também a que tem mais aceitação. O efeito de rede significa que quanto mais pessoas utilizarem uma determinada tecnologia, mais útil esta se torna.



Vejamos o exemplo do email. Não teria qualquer utilidade se um de nós fosse a única pessoa no mundo com um endereço eletrónico. Teria um pouco mais de utilidade se mais pessoas tivessem. Seria extremamente útil, se quase todos tivessem. A adoção da bitcoin baseia-se no mesmo princ

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