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Из серии: Memórias de um Vampiro #11
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Sobre Morgan Rice

Morgan Rice é a autora número 1 e também a autora best-seller, do USA Today, da fantasia épica O ANEL DO FEITICEIRO, formada por enquanto por dezessete livros; da série best-seller número 1 MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO, formada por onze livros (até o momento) e da série best-seller número 1 A TRILOGIA DA SOBREVIVÊNCIA, um thriller pós apocalíptico formado por dois livros (até o momento). Os livros de Morgan estão disponíveis em áudio e em edições impressas, e há versões disponíveis em mais de 25 idiomas.

TRANSFORMADA (Livro #1 de Memórias de um vampiro), ARENA UM (Livro #1 de A Trilogia da Sobrevivência) e EM BUSCA DE HERÓIS (Livro #1 de O Anel do Feiticeiro) and ASCENÇÃO DOS DRAGÕES (Reis e Feiticeiros—Livro #1), todos disponíveis em downloads gratuitos!

Morgan quer ouvir a sua opinião, então, por favor, sinta-se à vontade para visitar seu website www.morganricebooks.com para fazer parte da lista de e-mails, receber um livro de graça, ganhar brindes, baixar o novo aplicativo, ficar por dentro das últimas novidades exclusivas, conectar ao Facebook e Twitter e manter contato!

Crítica selecionada sobre MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO

“TRANSFORMADA é um livro que pode competir com CREPÚSCULO e DIÁRIOS DO VAMPIRO, e fará com que você queira continuar lendo até a última página! Se você gosta de aventura, amor e vampiros, este é o livro para você!”

--Vampirebooksite.com (sobre Transformada)

“Rice faz um ótimo trabalho ao trazer o leitor para dentro da história desde o início, usando uma incrível qualidade descritiva que transcende a mera pintura do cenário… Bem escrito e extremamente rápido de ler.”

--Black Lagoon Reviews (sobre Transformada)

“Um história ideal para jovens leitores. Morgan Rice fez um ótimo trabalho tramando uma inesperada reviravolta… Inovador e único. A série acontece em torno de uma garota… uma incrível garota!… Fácil de ler, mas de ritmo extremamente acelerado. Apropriado para maiores de 12 anos.”

--The Romance Reviews (sobre Transformada)

“Prendeu minha atenção desde o início e não deixou mais escapar… Esta história é uma aventura incrível, de ritmo intenso e cheia de ação desde o início. Não há um momento entediante sequer.”

--Paranormal Romance Guild  (sobre Transformada)

“Cheio de ação, romance, aventura e suspense. Ponha as suas mãos nesse e se apaixone mais uma vez.”

--vampirebooksite.com (sobre Transformada)

“Uma trama incrível e é especialmente o tipo de livro difícil de parar de ler à noite. O suspense do final é tão espetacular que imediatamente você vai querer comprar o livro seguinte, só para ver o que acontece.”

--The Dallas Examiner {sobre Loved}

“Uma trama incrível e é especialmente o tipo de livro difícil de parar de ler à noite. O suspense do final é tão espetacular que imediatamente você vai querer comprar o livro seguinte, só para ver o que acontece.”

--The Dallas Examiner {sobre Loved}
Livros de Morgan Rice

REIS E FEITICEIROS

ASCENÇÃO DOS DRAGÕES (Livro #1)

RISE OF THE VALIANT (Livro #2)

O ANEL DO FEITICEIRO

EM BUSCA DE HERÓIS (Livro 1)

MARCHA DE REIS (Livro 2)

DESTINO DE DRAGÕES (Livro 3)

GRITO DE HONRA (Livro 4)

VOTO DE GLÓRIA (Livro 5)

CARGA DE VALOR (Livro 6)

A RITE OF SWORDS (Livro 7)

A GRANT OF ARMS (Livro 8)

A SKY OF SPELLS (Livro 9)

A SEA OF SHIELDS (Livro 10)

A REIGN OF STEEL (Livro 11)

A LAND OF FIRE (Livro 12)

A RULE OF QUEENS (Livro 13)

AN OATH OF BROTHERS (Livro14)

A DREAM OF MORTALS (Book #15)

A JOUST OF KNIGHTS (Book #16)

THE GIFT OF BATTLE (Book #17)

A TRILOGIA DA SOBREVIVÊNCIA

ARENA UM: COMERCIANTES DE ESCRAVOS (Livro 1)

ARENA DOIS (Livro 2)

MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO

TRANSFORMADA (Livro 1)

AMADA (Livro 2)

TRAÍDA (Livro 3)

DESTINADA (Livro 4)

DESEJADA (Livro 5)

COMPROMETIDA (Livro 6)

VOWED (Livro 7)

ENCONTRADA (Livro 8)

RESSUSCITADA (Livro 9)

COBIÇADA (Livro 10)

PREDESTINADA (Livro 11)


Direitos reservados© 2014 por Morgan Rice

Todos os direitos reservados. Exceto como permitido pela lei de Direitos Autorais dos EUA de 1976, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida por nenhuma forma ou meio, ou armazenada em banco de dados ou em sistemas de recuperação, sem a permissão prévia do autor.

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Este é um trabalho fictício. Nomes, personagens, empresas, organizações, locais e incidentes são frutos da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.

A ilustração de capa é um direito autoral de Subbotina Anna, utilizada sob autorização da Shutterstock.com.

 
“Nossas vontades e destinos tão contrariamente correm
Que nossas tramas no entanto são desmanteladas;
Nossos pensamentos são nossos, seus fins não são nada de nosso.”
 
--William Shakespeare, Hamlet


CAPÍTULO UM

Caitlin Paine estava na salinha dos fundos do bar Pete, junto com Caleb, Sam, Polly e uma dúzia de policiais. Ela olhou para o lado de fora através de uma janela aberta e estilhaçada, a noite estava cheia de luzes piscantes da polícia. Ela se perguntou o que raios podia ter acontecido com sua filha. Scarlett, o amor de sua vida, estava por aí, em algum lugar, correndo pela escuridão, sozinha, provavelmente com medo, e este pensamento a rasgava por dentro. O que machucava Caitlin ainda mais do que imaginar Scarlett desaparecida era pensar o que Scarlett tinha se tornado, as lembranças dela, seu último olhar antes de ela ter pulado pela janela. Aquilo não era sua filha.

Era outra coisa.

Caitlin estremeceu ao pensar sobre isso e, apesar da tentativa de se livrar da ideia, ela sabia que era verdade. Ela vinha lutando contra este pensamento o tempo todo, lutando para não acreditar que Scarlett não era mais humana, que ela era realmente um vampiro. Caitlin vinha brigando com Aiden, com o padre, com Caleb e, acima de tudo, com ela mesma, esperando, desejando que a situação se tratasse de qualquer outra coisa. Mas ela não tinha mais como lutar contra isso tudo. Ela não tinha mais explicações.

O coração de Caitlin acelerou quando ela olhou para a escuridão da noite. Ela tinha visto tudo com seus próprios olhos, desta vez, ela mesma tinha testemunhado. Sua menina havia se transformado, havia se alimentado daquele homem, havia adquirido uma força super-humana. Ela havia arrebentado aquele enorme homem contra uma parede como se ele fosse um palito de dente – e depois saltou para a noite com tamanha velocidade, num piscar de olhos, que não havia nenhuma maneira de ela ainda ser humana. Também não havia como pegá-la, Caitlin sabia. Ela sabia que a polícia estava perdendo seu tempo.

Aquela vez fora diferente também, pois ela não tinha sido a única a presenciar a situação. Caitlin tinha visto a expressão no rosto de Caleb, de Sam e de Polly e ela podia ver isso em seus olhos: uma expressão de choque, um medo do sobrenatural. Scarlett, a pessoa que eles amavam acima de tudo, já não era mais Scarlett.

Era uma coisa vinda de pesadelos, contos de fadas e lendas, algo que Caitlin nunca tinha imaginado que veria em sua vida. Aquilo havia desestabilizado não apenas a sua visão sobre Scarlett, mas toda a sua visão sobre o mundo. Como poderia tal coisa realmente existir? Como poderia este planeta ter mais do que apenas seres humanos sobre ele?

“Senhora Paine?”

Caitlin se virou para ver um oficial de polícia que estava ao seu lado, com caneta e papel na mão, olhando para ela com paciência.

“Você ouviu a minha pergunta?”

Caitlin, tremendo, em transe,  balançou a cabeça lentamente.

“Eu sinto muito”, ela respondeu, sua voz estava rouca. “Não.”

“Eu disse: onde você acha que sua filha pode ter ido?”

Caitlin suspirou enquanto pensava sobre aquilo. Se fosse a antiga Scarlett, ela podia lhes contar facilmente. À casa de uma amiga; ao clube; a um encontro; ao campo de futebol…

Mas sobre a nova Scarlett, ela não tinha idéia.

“Eu também gostaria de saber,” ela finalmente respondeu.

Outro oficial se adiantou.

“Existem amigos que ela poderia ter ido visitar?”, ele insistiu. “Algum namorado?”

 

Ao ouvir a palavra namorado, Caitlin se virou e olhou para o resto da sala, à procura de qualquer sinal do garoto misterioso que aparecera naquele bar. Sage, ele havia lhe dito. Tão simples, apenas uma palavra, como se ela soubesse quem ele era. Caitlin teve que admitir que ela nunca havia conhecido ninguém como ele. Ele exalava um poder de atração mais forte do que qualquer um que ela já havia conhecido, era mais um homem adulto do que um adolescente. Se vestia todo de preto, tinha olhos brilhantes e maçãs do rosto esculpidas que o faziam parecer ter vindo diretamente de outro século.

O mais estranho de tudo era que o que Caitlin vira ele fazer aos homens daquele bar. Ela sabia que Caleb e Sam eram mais do que capazes de cuidarem de si mesmos – e, mesmo assim, aquele menino tinha conseguido uma vitória rápida quando os outros não a conseguiram, ele havia acabado com todos aqueles homens em um turbilhão. Quem era ele? Por que ele estava ali?

E por que ele estava à procura de Scarlett?

No entanto, quando ela olhou ao seu redor, Caitlin não viu nenhum sinal dele. Sage havia, de algum jeito, desaparecido. Qual era a sua conexão com Scarlett? ela se perguntava. Seu instinto de mãe lhe dizia que, de alguma forma, os dois estavam juntos. Mas quem era ele? O mistério só se aprofundava.

Caitlin não se sentia pronta para mencioná-lo à polícia; era tudo estranho demais.

“Não”, Caitlin mentiu, com a voz trêmula. “Não que eu saiba.”

“Você tinha dito que havia um menino, um menino que estava aqui com vocês, envolvido na briga?”, perguntou outro policial. “Você sabe o nome dele?”

Caitlin sacudiu a cabeça.

“Sage,” Polly entrou na conversa, dando um passo a frente. “Ele disse que seu nome era Sage.”

Por alguma razão, Caitlin não queria contar isso; ela sentia que deveria protegê-lo. E ela também sentia, sem saber explicar como, que Sage tampouco era humano – e ela não estava preparada para dizer isso à polícia e ter todos, mais uma vez, pensando que ela era louca.

O policial ficou ali, anotando o nome dele e ela se perguntou o que eles fariam.

“E quanto a todos esses mal-encarados aqui?” Polly pressionou, olhando a sua volta, consternada. “Todos esses idiotas que começaram a luta? Você não vai prendê-los?”

Os policiais se entreolharam, desconfortáveis.

Um deles pigarreou.

“Nós já prendemos Kyle, o homem que atacou sua filha”, disse o oficial. “Quanto aos outros, bem, para ser franco, é a sua palavra contra a deles – e eles dizem que foram vocês que começaram a briga.”

“Não fomos nós!”, disse Caleb, avançando com raiva, cuidando de um hematoma em sua cabeça. “Viemos aqui procurar minha filha – e eles tentaram nos impedir.”

“Como eu disse,” disse o oficial, “é a sua palavra contra a deles. Eles disseram que você que deu o primeiro golpe – e, francamente, eles estão em pior forma do que vocês. E, se nós os prendermos,  teríamos que prendê-lo também.”

Caitlin olhou para eles, fumegando de raiva.

“E a minha filha?”, perguntou ela. “Como é que você está pensando em encontrá-la?”

“Minha senhora, eu posso assegurá-la que temos toda a nossa força lá fora, procurando por ela neste instante”, disse o oficial. “Mas é muito difícil procurar alguém quando não sabemos onde ela foi – ou por que. Precisamos de um motivo.”

“Você disse que ela saiu correndo”, disse outro oficial, dando um passo a frente. “Nós não entendemos. Por que ela iria fugir? Vocês tinham chegado aqui. Ela estava com vocês. Ela estava segura. Então, por que?”

Caitlin olhou para Caleb e para os outros e todos a encararam, incertos.

“Eu não sei”, disse ela honestamente.

“Então por que você não tentou impedi-la?”, perguntou outro oficial. “Ou correr atrás dela?”

“Você não entende”, disse Caitlin, tentando convencê-los. “Ela não apenas correu; ela parecia um relâmpago. Foi como… assistir a um cervo. Nós não poderíamos alcançá-la mesmo se tentássemos.”

O oficial olhou com ceticismo para os outros.

“Você está me dizendo que, com todas essas pessoas adultas aqui, nenhum de vocês seria capaz de pegá-la? O que ela é algum tipo de atleta olímpico?”, ele zombou, sem acreditar.

“Você andou bebendo esta noite, minha senhora?”, Perguntou outro oficial.

“Ouça”, Caleb estalou, adiantando-se: “minha esposa não está inventando. Eu vi isso, também. Todos nós vimos: o irmão dela e sua esposa também. Nós quatro. Você acha que todos nós vimos coisas?”

O policial levantou a mão.

“Não há necessidade de ficar na defensiva. Estamos todos no mesmo time. Mas olhe para o nosso lado aqui: você me diz que sua filha corre mais rápido que um cervo. Obviamente, isso não faz nenhum sentido. Talvez vocês estejam todos abaldos da briga. Às vezes, as coisas nem sempre são o que parecem. Tudo o que eu estou dizendo é que nada disso está fazendo sentido.”

O oficial trocou um olhar cético com o seu parceiro, que se adiantou.

“Como eu disse, a nossa força está procurando por sua filha. Nove em cada dez vezes, os adolescentes em fuga aparecem de volta na casa. Ou na casa de um amigo. Então o meu melhor conselho para vocês é apenas voltarem para casa e ficarem parados lá . Aposto que tudo o que aconteceu aqui foi que ela queria quebrar as regras um pouco e sair para uma noite em um bar adulto para tomar uma bebida e as coisas ficaram um pouco fora de controle. Talvez ela tenha conhecido um cara no bar. Quando vocês vieram, provavelmente ela deu o fora porque se sentia envergonhada. Voltem para casa, eu aposto que ela vai estar esperando por vocês”, o oficial concluiu, como se para resumir tudo.

Caitlin sacudiu a cabeça, sobrecarregado com a frustração.

“Você não entende”, disse ela. “Você não conhece minha filha. Scarlett não vai a bares. E ela não se aproxima de homens estranhos. Ela veio aqui porque ela estava sofrendo. Ela veio aqui porque não tinha outro lugar para ir. Porque ela precisava de alguma coisa. Ela veio aqui porque ela está se transformando. Você não entendeu? Transformando.”

Os policiais a olharam como se ela fosse louca; Caitlin odiava aquele olhar.

“Transformando?” Eles repetiram, como se ela tivesse perdido a cabeça.

Caitlin suspirou, desesperada.

“Se vocês não a encontrarem, as pessoas por ai vão se machucar.”

O oficial franziu o cenho.

“Se machucar? O que você está dizendo? A sua filha tem ferido as pessoas? Ela está armada?”

Caitlin sacudiu a cabeça, frustradíssima. Aqueles policiais locais nunca iriam entendê-la; ela estava perdendo o fôlego.

“Ela está desarmada. Ela nunca fez mal a ninguém. Mas mesmo se os seus homens a encontrarem, eles não serão capazes de contê-la.”

Os policiais trocaram olhares, como se concluíssem que Caitlin estava louca e então eles viraram as costas e continuaram na sala seguinte.

Enquanto Caitlin os assistiu saírem, ela se virou e olhou para o lado de fora, através do vidro quebrado, para a noite.

Scarlett, pensou. Onde você está? Venha para casa, para mim, querida. Eu amo você. Eu sinto muito. O que quer que eu tenha feito para incomodá-lo, me desculpe. Por favor, venha para casa.

O mais estranho de tudo isso, Caitlin percebeu, era que, quando pensava sobre Scarlett lá fora, sozinha no meio da noite, ela não temia por Scarlett.

Em vez disso, ela temia por toda a gente.

CAPÍTULO DOIS

Kyle estava sentado na parte de trás do carro da polícia, com as mãos algemadas atrás das costas, ele olhava para as grades daquele carro apertado, sentindo-se diferente do que tudo que havia sentido antes. Alguma coisa estava mudando dentro dele, ele não sabia o que, mas ele podia sentir aquilo borbulhando por dentro. Ele lembrou da vez em que havia usado heroína, a primeira sensação de quando a agulha tocou sua pele. Aquela nova sensação era como um calor escaldante, que corria em suas veias – acompanhada por um sentimento de poder invencível. Sentia-se sufocado pelo poder, como se suas veias estivessem a ponto de saltar de sua pele, como se seu sangue estivesse inchando dentro dele. Sentia-se mais poderoso do que nunca, sua pele formigava em seu rosto, na sua testa, costas e pescoço. A onda de poder dentro dele era algo que ele não conseguia entender.

Mas Kyle não se importava; contanto que o poder estivesse lá, ele o acolhia com satisfação. Ele via, com os olhos embaçados, um mundo de cor vermelha, lentamente voltando ao foco. Por trás das grades, ele podia ver dois oficiais.

Quando o zumbido nos ouvidos começou a diminuir, ele começou a ouvir a conversa, silenciosa a princípio.

“Este aqui ficara na cadeia por um longo tempo”, disse um para o outro.

“Ouvi dizer que ele acabou de sair, também. Que droga para ele.”

O policial começou a rir, e o som arrastado foi diretamente para a cabeça de Kyle. O carro acelerou pela estrada, com as luzes acesas e Kyle se tornou mais consciente de seu entorno, começou a perceber onde estava. Ele estava na Rota Nove, voltando para a prisão, o lugar onde ele havia passado os últimos 15 anos de sua vida. Ele estava relembrando da noite: o bar… aquela menina… ele estava prestes a se aproveitar dela quando… algo havia acontecido. A cadelinha havia lhe mordido.

O pensamento passou por ele como uma onda. Ela o mordera.

Kyle tentou colocar suas mãos para sentir seu pescoço – as duas marcas estavam pulsando –  mas ele fora interrompido; percebeu que suas mãos estavam algemadas atrás das costas.

Kyle moveu seus braços e, para sua surpresa, quebrou as algemas, sem nenhum esforço. Ele levantou seus punhos, maravilhado, olhando para eles, chocado com sua própria força. As algemas não funcionaram? Ele as olhou balançando diante dele e se perguntou: como é que ele podia ter feito aquilo?

Kyle estendeu a mão e sentiu os dois caroços no pescoço, queimando, como se a mordida tivesse entrado em suas veias. Ele se sentou ali, olhando para as algemas penduradas e se perguntou: Será que vampiros existem? Seria possível?

Kyle sorriu largamente. Era hora de descobrir.

Kyle pegou as algemas penduradas e as bateu contra as  grades diante dele.

Os dois policiais se viraram e olharam para trás, desta vez eles não estavam rindo; Agora, em seus rostos havia olhares de choque. As mãos de Kyle estavam livres, suas algemas estavam quebradas e ele as balançava, sorrindo, enquanto continuava a bater nas grades.

“Puta merda”, disse um oficial para o outro. “Você não o algemou, Bill?”

“Algemei sim. Eu tenho certeza disso. Eu o algemei com mais força do que o inferno.”

“Não foi apertado o suficiente,” Kyle rosnou.

Um policial pegou sua arma enquanto o outro foi pisar no freio.

Mas não rápido o suficiente. Com velocidade incrível, Kyle estendeu a mão, rasgou a grade de metal  como se fosse um palito e mergulhou no banco da frente.

Kyle se lançou para o policial no banco do passageiro, tirou a arma de suas mãos e lhe deu uma cotovelada por trás com tanta força que quebrou o pescoço do policial.

O outro policial desviou e o carro cambaleou por toda a rodovia enquanto Kyle se esticou para agarrá-lo pela parte de trás da cabeça e lhe dar uma cabeçada. Um som de ossos quebrando encheu o ar enquanto o sangue do policial jorrava sobre Kyle. Com o carro descontrolado, Kyle estendeu a mão para pegar o volante, mas já era tarde demais.

O carro da polícia desviou para o outro lado da rodovia e buzinas encheram o ar quando ele bateu em um carro que se aproximava.

Kyle saiu voando pelo pára-brisa, de cabeça, e caiu na estrada, rolando e rolando enquanto o carro capotou e virou para um lado. Um veículo que vinha na direção de Kyle brecou com tudo, mas não a tempo – e Kyle sentiu seu peito sendo esmagado quando o carro o atropelou.

O carro emitiu um alto som de breque ao parar enquanto Kyle ficou ali, respirando com dificuldade e uma mulher de trinta e poucos anos saiu, gritando, chorando, enquanto corria para Kyle, que estava deitado de costas.

“Oh meu Deus, você está bem?”, disse ela, agitada. “Eu tentei parar a tempo. Meu Deus. Eu matei um homem! Meu Deus!”

A mulher estava histérica e se ajoelhou sobre ele, chorando.

De repente, Kyle abriu os olhos, sentou-se e olhou para a mulher.

O choro dela parou ao olhar para ele em choque, seus olhos se arregalaram como faróis.

Kyle sorriu e se inclinou para afundou suas belas presas em êxtase, penetrando em sua garganta.

Era a melhor sensação de sua vida.

A mulher gritava enquanto ele bebia seu sangue, empanturrando-se até que ela caiu mole em seus braços.

Kyle se levantou, satisfeito e se virou para examinar a estrada vazia.

 

Ele ajeitou o colarinho, alisou sua camisa e deu o primeiro passo. Havia um monte de pessoas para se vingar à caminho da cidade –  e iria começar por Scarlett.

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